Sempre gostei de desenhar, desde criança. Pelos idos de 1966, minha mãe tinha uma loja de aviamentos e presentes, e também costurava junto com uma prima. Estava na moda os vestidos tubinhos, que traziam ramos pintados e assim fui fazer um curso no Sesc-Senac, para aprender a pintar em tecidos. Depois de algum tempo no curso, pedi a professora que me ensinasse a pintar numa tela e então nasceu este primeiro quadro, de imaginação. Nele pintei elementos que amo, a natureza representativa das dádivas divinas; a casa que para mim significa o lar, doce lar; a ponte significativa do elo que une os corações, quer seja pelos laços familiares ou amigáveis e o riacho simbolizando as várias fases da vida, no correr das águas. Ao terminar o quadro em 12/08/66, assinei como Mag, que era o apelido carinhoso daquele tempo e até hoje enfeita a parede da minha sala. A tela foi pintada com tinta a óleo e as dimensões são de 45 x 70. Faz parte do acervo pessoal. Guida Linhares